Gratidão

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terça-feira, 7 de julho de 2009

Impossível de ser pintado

Uma morte brutal e aterrorizante forma um quadro impossível de ser pintado. Para clarear e gerar vida houve trevas repentinas e uma dolorosa morte sangrenta. Como congelar em artes, um fato de tantas transições de luminosidade, ações, dor, vida e morte?
Cada golpe e escárnio sentidos foram movimentos que culminaram nas gotas de sangue que vão escorrendo pela cruz, quando pregos perfuraram os membros do corpo já cansado. Tudo fica mais sombrio com as densas trevas, após elas, grito de desamparo e após este, morte...
Todo esse terror e brutalidade vão saindo de cena e dão lugar à compaixão e perda. Homens, interessados em dar um pouco de dignidade ao morto, coloca-o em um sepulcro emprestado e lá fica...
Aparentemente, chega à ocasião ideal, para pintar um quadro estático diante de um morto imóvel. Mas como pintar um quadro de um morto que desaparece do túmulo, que após a morte é visto em vários lugares, fala com muitas pessoas e a morte já não faz parte deste corpo, pois agora vive?
A morte deste homem, Jesus, foi real, mas passageira. Ele ressuscitou e por intermédio dele, nós recebemos o melhor presente que é a salvação eterna. E isto nos proporciona uma alegria incrível, que é impossível descrevê-la em palavras e nem tão pouco em um quadro, mesmo que seja lindo.

sábado, 4 de julho de 2009

MISSÃO TRANSFORMADORA, RESENHA

Resenha do primeiro capítulo do livro de David Bosch.

Reflexões sobre o Novo Testamento como documento missionário.

O texto de David Bosch apresenta questões pertinentes no que se refere às missões. Bosch inicia destacando o caráter missionário apresentado no Novo Testamento e com ênfase ao ministério de Jesus. O próprio estímulo para escrita dos evangelhos tem como prioridade o anúncio do próprio Jesus Cristo.
O Novo Testamento está inteiramente ligado ao Antigo Testamento que de igual modo, não perde o caráter missionário. Deus escolhe um povo que mesmo sem ir fazer missão, em si mesmo apresentava Deus, sendo esta a realidade missionária do Antigo Testamento.
Já nos estudos do Novo Testamento, documento que é a autenticidade para o cristão, nota-se que a missão de Jesus era direcionada aos pobres, enfermos, enfim; aos marginalizados, sem esquecer que é uma missão abrangente e, portanto, estende-se aos ricos também. Uma mensagem em forma de convite refletindo uma questão de amor e não uma coerção.
Ressalta-se o Reino de Deus como algo presente e futuro, “o ‘já’ e ‘ainda não’”. Reinado que foi proposto de modo contrário ao mundo da época; inclusão de leprosos e cura no dia de sábado, exemplifica isto. Jesus que relembrou a lei com vigor, mas que em exaltação ao amor a prioridade poderia ser, descumprir a lei.
Um ponto de grande destaque está justamente na parte final do texto, quando Bosch traça um paralelo entre a igreja de Antioquia e Jerusalém. Enquanto Jerusalém estava apegada às tradições e normas sendo uma igreja burocrática e desta forma estava voltada para si, preocupada com aparência eclesiástica e a grandeza local. Antioquia era uma igreja dinâmica, inovadora, aberta às mudanças e a sua visão era para fora, tanto que enviou os mais capacitados líderes para o trabalho missionário fora da igreja.
E ainda, os cristãos da época eram revolucionários para o bem. Eles causavam impacto no mundo apresentando uma mensagem inclusiva através da própria vida de testemunho.
Hoje estamos muito mais preocupados com o nome que temos e a manutenção do mesmo como instituição. Ao contrário disto, temos que amar e por amor sair e com ousadia apresentar o Reino de Deus.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Preciosos para Deus

Quando a minha filha nasceu, eu não queria tirar os olhos dela. A vida dela era preciosa de mais para mim! Eu achava que assim, estaria garantindo a sobrevivência dela.

E para reforçar a expressão preciosidade, digo que eu já saí de casa com a minha família para ficar há mais de mil e trezentos quilômetros por muitos dias e eu não fiquei preocupado com os objetos que estavam lá dentro da casa. Mas, há poucos dias eu saí à noite de casa, com minha esposa. Saída rápida, por poucos minutos há poucos metros de distância, estava na calçada de casa. Meus filhos estavam lá dentro dormindo e eu não consegui tirar os olhos da casa nem por um minuto. É que lá dentro havia duas vidas preciosas de mais pra mim!

É inevitável ficar sem lembrar as palavras de Jesus: "eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." (JOÃO 10.10) Isto se deve ao fato ser a nossa ser vida preciosa de mais para Ele. É tão preciosa que Ele teve coragem de morrer na cruz.

O Salmo 139 diz que em todo lugar que se está Deus lá está presente. Ainda se lê nos Salmos: “O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem e os livra” (Salmo 34.7). O Salmo 23 diz que o Senhor é o pastor e ele cuida em dias difíceis e em dias bons. Tudo isto pelo fato de ser a vida preciosa de mais aos olhos de Deus.

Como está escrito: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel. (Isaías 41.10) E ainda “diz o SENHOR, que te criou: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Visto que foste precioso aos meus olhos, digno de honra, e eu te amei, darei homens por ti e os povos, pela tua vida. Não temas, pois, porque sou contigo” (Isaías 43.1, 4-5).

... Somos preciosos para Deus.