Gratidão

Gratidão

quinta-feira, 30 de junho de 2011

DE ONDE VEM A RESPOSTA CERTA.

Nossos planejamentos ainda que somente no pensamento, são como um presente para o desenvolvimento de nossa vida e assim, vamos ao longo da nossa história, desenvolvendo projetos e alcançando os sonhos.

É interessante notar que somos como um caldeirão com água no fogo, pois em nossa cabeça passa um turbilhão de ideias e muitas fascinantes, mas sabemos pela razão que nem todas podem ser colocadas em prática, pois corremos o risco de nos perdermos ao logo das borbulhantes ideias.

Entretanto, para você que anda meio perdido no que fazer e se encontra num labirinto dos próprios sonhos, vale lembrar o que diz em provérbios 16:1 “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR.”

Diante disto e se o seu desejo é encontrar uma resposta segura para suas ansiedades, você precisa entregar os seus sonhos, desejos e projetos nas mãos de Deus para que você ouça a resposta certa e assim não se perca ao longo da caminhada diária.

Davi disse assim no salmo 5.3 “... de manhã te apresento a minha oração e fico esperando.” Não significa permanecer de braços cruzados aguardando uma palavra mirabolante dizendo: eis a resposta... Significa que antes de qualquer realização e decisão em sua vida basta simplesmente compartilhar com Deus e interceder por seu auxílio.


By Juliano Costa de Souza

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cebolinha em vasos


Quem nunca sonhou com um pedaço de terra para plantar e colher seus próprios mantimentos? Assim como a música de Gilson e Joran interpretada pela grande Maria Bethânia, “Eu queria ter na vida, simplesmente um lugar de mato verde pra plantar e pra colher” com as casas e apartamentos cada vez menores uma opção é plantar tudo em vasinhos. Em muitos lares gasta-se tempo e dinheiro, perde-se espaços com o cultivo de flores que nem são tão lindas, nada contra, mas a ideia é inovar, embelezar sua casa com algo útil, produtivo e que venha contribuir com melhores condições de vida.

Estas da foto ao lado não estão lindas? Fui em busca de mudas e ganhei um vaso já pronto, foram plantadas por minha amiga Francina usando apenas terra e esterco de curral e folgo em dizer que já tem mais de mês e elas continuam lindas.

Allium fistulosum l. nome científico, ou cebolinha verde, rica fonte de ferro e diversas vitaminas (principalmente A e C), contém propriedades medicinais, auxilia na digestão, estimula o apetite e ajuda no combate à gripe, doenças das vias respiratórias, as doenças cardiovasculares e outras. Tempero indispensável, muito usada nas cozinhas chinesas e ocidental tanto crua como cozida, usada em saladas, sopas, caldos e omeletes, dá sabor especial em queijos, patês e pode decorar pratos prontos antes de serem servidos.

A cebolinha assim como ervas aromáticas e outros condimentos, ficam muito bem em pequenos vasos, não perdendo na produtividade e não deixando nada a desejar em sabor e qualidade do encontrado no mercado por não possuírem agrotóxicos e melhor em baixíssimo custo. Não precisa ser nenhum perito no assunto para lembrar receitas que já nossas avós há muito se valiam delas. Use vasos, baldes ou caixotes, basta apenas que estejam expostos ao sol, preferencialmente o da manhã. Regar uma vez ao dia de manhã ou à tarde sem deixar encharcar e sempre que necessário completar com terra de boa qualidade

Lembre-se existem plantas que necessitam de cuidados especiais, mantenha-se informado pergunte sempre na loja ou à pessoa que lhe forneceu a muda. A cebolinha, por exemplo, pode ser plantada junto com a salsinha, existem estudos que comprovam melhor produtividade enquanto que a hortelã precisa de um espaço só para ela, pois pode prejudicar outras ervas.

Outra dica ecologicamente correta é você mesma em um vaso intercalar uma camada de terra e outra de casca de legumes, frutas e restos de verduras em pouco tempo você terá uma terra riquíssima em nutrientes não precisando assim comprar a terra orgânica ou adubo.

Boa colheita para todos!

Referência bibliográfica: http://www.ufms.br/horta/hortalicas.htm , em 27 de junho de 2011 e SAF em Revista, ano 57- abril-maio 2011, pag. 38

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ERROS QUE GERAM CRISES FAMILIARES.

Tão logo se deu a instituição familiar registrada em Gênesis 2.24 apareceram as crises familiares. O mundo desenvolveu, as pessoas se tornaram extremamente capacitadas, mas nunca encontraram uma solução definitiva para as crises familiares e crises sempre machucam. Escrevo este texto para contribuir um pouco com todo casal que deseja investir no próprio lar.

Olhando o terceiro capítulo de Genesis, podemos notar alguns erros que geram crises familiares, por isso vale muito compartilhá-los aqui para quem sabe melhorar a vida conjugal dos casais.

O primeiro erro é dar ouvido ao inimigo. Foi exatamente isto que Eva e logo depois Adão, fizeram; deram ouvido ao que a serpente dizia. Muitos lares são destruídos quando maus conselhos começam ser admitidos pela família. As Drogas, bebidas e farras que normalmente são estimulados por falsos amigos, geram crises dolorosas dentro de uma casa. A grande questão do mau conselho é que o valoroso não é nunca ouvir, pois isto é impraticável, mas é resistir não dando ouvido.

Existe outra questão aqui. A serpente aproximou-se de Eva não apresentando algo ruim, embora fosse, a sagaz serpente apresentou colocando uma dúvida no coração de Eva. Veja as palavras: “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” Do mesmo modo que as drogas entram na vida de um lar, é sempre apresentada como algo mascarado e gerando a sensação de uma novidade boa.

Outro erro que gera crise no lar é compactuar com o erro. Eva ouviu a serpente e apresentou as palavras a Adão e este compactuou com a situação e ambos comeram. A família não pode ficar calada com o erro dentro do lar. Este é um problema sério, pais subestimando a capacidade pecadora dos filhos e não os corrigem, mas passam a mão. Se existe um erro, o correto é resolver juntos, a questão.

Pais vão formando um caráter duvidoso nos filhos ao longo dos anos com atitudes aparentemente irrelevantes. “Diga que eu não estou”, “não fale pra sua mãe que nós estivemos aqui”, um manda e outro desmanda, ao ingressar os filhos na universidade, para conseguir uma bolsa de estudos, é fácil, basta omitir a verdadeira renda e assim por diante. Não são destas espertezas que o mundo precisa, pois é justamente isto que tem formado uma sociedade egoísta e pronta a levar vantagem em tudo. Pode não parecer, mas isto é destrutivo para os lares e geram crises terríveis ao longo dos anos.

Por fim, chegamos ao terceiro erro gerador de crises familiares que é uma realidade muito comum de ser vista quase diariamente. Apontar o erro do outro afirmando ser este a causa de tudo que está ruim. Adão tão logo foi confrontado por Deus, achou ter escapado ao dizer; “foi Eva, a mulher que me deste”. Semelhantemente Eva apontou para a serpente culpando-a de toda crise que começava a se instalar. Infelizmente, esta tem sido a prática de muitos casais hoje, pois temos a facilidade de ver o pecado do outro e o nosso sempre é reduzido de gravidade. Dizer que a culpa dos filhos desobedientes é do outro, a culpa da discórdia é do outro e sempre culpar o outro é pura falta de maturidade e geram crises profundas nos lares. Precisamos ser de palavra e assumir a parcela de culpa em qualquer que seja a crise familiar.


Enfim, certamente você que agora lê estas palavras deve estar pensando em seu lar refletindo nos acertos e nos erros. O ideal é ter consciência destes erros que geram crises e procurar afastá-los para longe do lar. Por mais que num primeiro momento, possa ter a sensação de estar perdendo e ter o ego ferido, afirmo que no fim, valerá a pena.


By Juliano Costa de Souza
pode usar, basta citar fonte.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Um minuto de fúria, uma vida de lamento.

"Contar até dez" é a dica popular mais comum para não ter um ataque de fúria.

A fúria é extremamente forte, egoísta, irracional e corajosa, por isso que um minuto de fúria, pode provocar destruição. Não são poucos os exemplos de pessoas que ao ficarem iradas, destroem bens materiais, fere o próximo e chega ao ponto de até tirar vidas. Encontramos pessoas transtornadas no trânsito, no trabalho e até na própria casa.
A ira irracional é como um fogo destruidor e por vezes a Bíblia trata a ira desta forma narrando sobre uma ira que se acende. Mas a Bíblia não diz para não irarmos, pelo contrário, a Bíblia está preocupada com o nosso bem estar e por isso, o ensinamento tem a ver com o que de fato merece nossa ira. No Salmo 4.4 lemos: "Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai." É exatamente por isto que iniciei estas poucas palavras relembrando a velha dica, contar até dez é a ideia expressa no versículo acima ao dizer para "consultar" e "sossegar".
Quando algo fora do comum tirar você do sério, vale perguntar: quem perde mais com minha ira insana, eu ou o outro? Normalmente o irado acaba derrotado no final. Vale mesmo perguntar: o que merece a sua ira? Uma esbarrada no trânsito ou tanta gente passando fome? Uma atitude do cônjuge que te desagradou ou tantas crianças abandonadas? As pequenas situações que nos iram exacerbadamente, devem ser resolvidas com diálogo, maturidade, inteligência, amor, razão e nunca com solavancos, assim como procuramos solucionar as outras questões de âmbito maior.
Não estou dizendo para você nunca ficar irado, estou dizendo para você considerar que toda ira repentina não acrescenta nada, pelo contrário, só serve para destruir e magoar pessoas, principalmente você mesmo. Lembre-se que um minuto de fúria pode proporcionar uma vida de lamento.


By Juliano Costa de Souza

sábado, 18 de junho de 2011

ABLAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA.

Estudo eletrofisiológico e ablação por cateter ou Ablação por radiofrequência.


Início
O meu objetivo com estas palavras é dizer como foi o procedimento que fui submetido no dia 8/6/2011. Antes disto, porém, preciso esclarecer o que me levou a este procedimento.
Em maio de 2010, tive uma taquicardia muito forte e duradoura. Não foi a primeira, mas esta me preocupou bastante e três dias depois desta, tive outra de poucos minutos. Procurei um médico e este pediu alguns exames de sangue e cardíaco. Os de sangue tiveram resultados relativamente bons. Não foi diferente com o ecodopplercardiograma e o teste ergométrico. O primeiro detectou um refluxo mínimo na mitral e todos os médicos disseram que quanto a isto eu não precisava me preocupar.
Fiquei mais tranquilo, mas ainda tinha a taquicardia. Em 10/4/2011, tive outra taquicardia de 191 bpm por um tempo superior à uma hora. Fui ao hospital e foi feito um eletro e detectou uma “taquicardia supraventricular.” Na mesma semana consultei meu cardiologista e este me encaminhou para a “Ablação por radiofrequência”.


Síntese
Fiz o procedimento num hospital de São Paulo por uma excelente equipe médica. O Dr. Que realizou o procedimento em mim foi muito profissional. Recordo ainda de dois assistentes. Por falar em profissionais, todos que eu tive contato dentro do maravilhoso complexo hospitalar são incríveis e ótimos no que fazem.


Internação.
Enfim, entrei no hospital com minha esposa Lidia, no meio da tarde do dia 7 de junho de 2011. Dia de forte vento e chuva em São Paulo, alem do jogo de despedida do ex-jogador camisa 9 da seleção brasileira. Conheci o Otávio, empresário, membro da igreja Assembleia de Deus em Guarulhos e companheiro de quarto nestes dias marcantes da minha vida.
Na primeira noite foi tranquilo, oramos, jantamos, conversamos e aguardamos. Não tomei nenhum medicamento e os únicos procedimentos foram a tricotomia nas áreas onde realizaria o procedimento, o acesso a veia para aplicar soro no dia seguinte e é claro, pelo menos 12 horas de jejum.


Pré procedimento
        No dia seguinte, por volta das oito horas, a enfermeira me buscou e me conduziu até o setor de hemodinâmica do hospital. Aguardei mais alguns instantes e fomos para sala onde realizaria a ablação. Nesta sala vi computadores, uma grande TV tela plana, uma luz como a de sala de cirurgia, uma cama dura e fria, sem contar que a temperatura era bem baixa no local. Deu vontade de vestir blusa de frio. Eu estava bastante ansioso, mas lutando para ficar tranquilo.


Procedimento.
      Deitei na cama e o médico me explicou como seria. Disse que faria uma investigação (estudo eletrofisiológico) via cateter para detectar o local exato da taquicardia. Dentro da margem de segurança, faria então a ablação. Fiquei com as mãos presas, um aparelho preso à minha perna esquerda, soro na veia e oxigênio. O Dr aplicou duas substâncias pelo soro, doeu um pouco e neste instante ele disse que iria arder e ainda que eu ficaria tonto. Fechei os olhos e escutei mais uma vez o Dr falando e disse que daria uma picada na região do meu ombro. Foi neste momento que tudo passou rápido, eu dormi mais de duas horas e meia e só lembro quando ouvi uma voz dizendo: “Juliano, vou te levar pro quarto”. Logo a seguir, saímos desta sala e ainda com muito sono, vi minha esposa e fui levado para recuperação no quarto.


Pós procedimento.
         Não sabia, mas o ruim estava por vir. É isto mesmo, até agora, pra mim, estava tudo bem, mas o processo de recuperação não é tão agradável, mas nada impossível. Fui levado na maca para o quarto e com jeito e ajuda me deitei. Sentia dor no peito, uma linha reta na altura do ombro mais do lado direito. Doía também a virilha direita, locais que estavam semi imobilizados com um forte esparadrapo. Almocei com ajuda da Lidia e fui informado que o meu repouso absoluto seria de 12 horas. Não poderia mexer nada do lado direito. Tudo que havia lido sobre ablação até então, dizia um repouso absoluto de 6 horas, para este tempo estava relativamente preparado, mas as 12 horas foram de mais. As duas horas finais foram difíceis, pois passei a sentir muita dor na perna. Acredito ser devido a posição que ficou minha perna, meu pé direito, ficou as 12 horas apoiado na lateral da cama e só depois percebi o desconforto.
            Finalmente o repouso absoluto chegou ao fim e eu contei até os segundos para isto. Pude enfim levantar, realidade absolutamente não permitida pela enfermeira chefe antes do tempo. Levantei sentindo muita dor no pé que havia ficado apoiado. Já era quase meia noite e após uma rápida caminhada no quarto e um banho superficial, dormi bem a noite toda.
            No dia imediato, o que mais incomodava ainda era o pé direito, dor forte que persistiu por mais 4 dias. Precisei tomar antibiótico por um tempo curto, uma pomada para passar na virilha que ficou muito roxa e dois “AAS infantil” após almoço por 30 dias. O Dr. me deu alta hospitalar neste dia de tarde e aos poucos fui voltando à condição normal. O repouso médico foi de mais 7 dias a contar do dia seguinte a alta.
            Em 30 dias, preciso voltar ao Dr. para pegar o relatório geral do procedimento. Embora o médico tenha dito que foi tudo um sucesso, parece que ainda não acredito, prefiro pensar na pura realidade de que os dias e os meses vão confirmar isto, mas o procedimento em si, de fato, foi um sucesso.


10 dias depois.
          Nestes dias, senti algumas palpitações, o coração meio acelerado, mas afirmo que a cada dia tenho me sentido o pouco melhor. O Dr. afirmou ser normal senti algumas sensações, pois o coração recebeu uma carga elétrica e é como que se estivesse machucado.


Enfim, recomendo.
          Se você for encaminhada para “ablação por radiofrequência” eu digo para você ir sem medo e com muita esperança. Vale a pena!