Uma morte brutal e aterrorizante forma um quadro impossível de ser pintado. Para clarear e gerar vida houve trevas repentinas e uma dolorosa morte sangrenta. Como congelar em artes, um fato de tantas transições de luminosidade, ações, dor, vida e morte?
Cada golpe e escárnio sentidos foram movimentos que culminaram nas gotas de sangue que vão escorrendo pela cruz, quando pregos perfuraram os membros do corpo já cansado. Tudo fica mais sombrio com as densas trevas, após elas, grito de desamparo e após este, morte...
Todo esse terror e brutalidade vão saindo de cena e dão lugar à compaixão e perda. Homens, interessados em dar um pouco de dignidade ao morto, coloca-o em um sepulcro emprestado e lá fica...
Aparentemente, chega à ocasião ideal, para pintar um quadro estático diante de um morto imóvel. Mas como pintar um quadro de um morto que desaparece do túmulo, que após a morte é visto em vários lugares, fala com muitas pessoas e a morte já não faz parte deste corpo, pois agora vive?
A morte deste homem, Jesus, foi real, mas passageira. Ele ressuscitou e por intermédio dele, nós recebemos o melhor presente que é a salvação eterna. E isto nos proporciona uma alegria incrível, que é impossível descrevê-la em palavras e nem tão pouco em um quadro, mesmo que seja lindo.
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