Hoje é dia 18 de Setembro de
2012, terça-feira, data que reservei para escrever o artigo do informativo das Igrejas Presbiterianas de Leme SP do
próximo domingo dia 23 *. Permita-me relatar um momento pessoal. Estou com minha
família, passando por um momento diferente dentro da nossa rotina. Nos últimos
cinco dias, meu filho precisou passar por situações de dor; foram cinco
injeções muito dolorosas e mais um exame de sangue e estamos apenas na metade,
pois ele terá que tomar ainda outras cinco injeções. Tudo isto para curar uma
forte infecção. Hoje, quando estava com ele para a injeção do dia, um misto de
abraço e incentivo, confiança na força do garoto e emoção, aconteceu entre nós
dois na sala do hospital. Confesso que chorei quando ele chorou... E ainda
estava na metade do tratamento... Quando vi a agulha penetrando a pele já marcada
e roxa, revivi então a dor de uma injeção... É difícil.
Passada a emoção, comecei a
refletir na dor de outro pai. Longe de fazer qualquer comparação, pois nada se
compara com o que eu vou dizer, mas o que estou falando é que a partir da minha
dor, pensei na incomparável dor do Pai divino que viu o seu único Filho (que já
estava cansado, já sentindo dor pelos injustos castigos e certamente trêmulo
pela dura expectativa) ser perfurado. Não foi perfurado com uma pequena agulha
bem desinfetada com perfeito acabamento que tão logo termina o remédio é
retirada. Foi sim, perfurado com grandes pregos rústicos, sem um bom acabamento
e com grande espessura e que ainda não foi retirado, mas deixado ali para
dependurar o corpo com todo o seu peso. Eu chorei e já estou imaginado a nossa
dor amanhã: a minha, a do Daniel e também da minha esposa Lidia, mas é
inevitável não pensar na dor que o Pai celestial sentiu ao ver seu Filho ser
pregado na cruz e na dor que Jesus suportou em meu lugar. É isto mesmo; lá na
cruz por mim, pelo meu filho e por você. Enfrentou isto com coragem, provando o
seu incomparável amor.
“Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.” João 3.16.
By Juliano Costa de Souza.
* Mesma data que este artigo será publicado neste blog.
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