Gratidão

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domingo, 4 de novembro de 2012

Caminhar bem perto de Deus.


Eu cresci em uma Igreja Presbiteriana, uma das poucas evangélicas da cidade naquele tempo. Mesmo vivendo e crescendo com pessoas evangélicas, demorei muito para perceber algumas preciosidades.
Demorei em perceber que tradição não é igreja e sim a vida comunitária e que o meu Deus não é um ser poderoso inatingível, mas o Deus poderoso encarnado e que o relacionamento com Ele faz toda a diferença. Percebi que Deus é o mesmo, mas a visão que eu tenho d’Ele pode ser bem diferente da que outros têm sobre Ele. Afirmo isto, pois, cada um tem o seu próprio modo de se relacionar com Deus. Uns com maior intensidade, outros acreditando em um ser poderoso, mas muito distante e, portanto, com menor intensidade. Afinal, é muito pouco saber coisas sobre Deus: que Ele é grande, que é eterno, que é onipotente... É muito pouco se eu não vivo isto. Não significa muito saber teorias de Deus se eu não me relacionar com Ele. Posso garantir, por exemplo, que bem mais importante para mim, é a minha mãe e o meu pai, com a simplicidade deles, que qualquer indivíduo poderosíssimo e riquíssimo. Não porque, biologicamente são meus pais, mas porque me relaciono com eles, com o indivíduo poderosíssimo, não.
Naquele tempo, me relacionava com Deus, mas tinha algo que extrapolava o respeito... Talvez o medo. Acredito que isto se deve ao fato de ter sido ensinado assim. Mas ao longo da minha história, Deus proporcionou meios para que eu pudesse conhecê-lo. Lembro-me inclusive de Jó que passou por um momento de dor e após isto conheceu profundamente o seu Deus. Uma intervenção divina foi quando convivi com adolescentes: descobri que ser um deles é a melhor maneira de estar entre eles e que brincadeiras e pegadinhas, no convívio entre eles, não é falta de respeito; é ser um deles. Isto me fez entender que Deus se encarnou, pois quis ser um de nós para caminhar com cada um de nós.
Não sei qual é a sua realidade, mas gostaria de desafiá-lo a caminhar com Jesus, a viver Jesus e ter um relacionamento profundo com Jesus, pois isto sim faz toda a diferença.

by Juliano Costa de Souza.

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